sexta-feira, 7 de agosto de 2015

casualidades por las calles


São duas horas da manhã de uma sexta feira. Hoje eu tinha um encontro, mas por casualidades da minha brasileirice cheguei 40 minutos atrasada e não encontrei a pessoa lá. Pode ser que eu estivesse no bar errado, pode ser que ela tenha me esperado e ido e pode ser mais mil coisas, mas por fim não foi nada demais.
Eu fumei, entrei, bebi um fernet com coca pela primeira vez na vida, achei horrível com gosto de remédio e comecei a pensar na vida sentada no balcão do bar sentindo as vezes aqueles olhares estranhos jogados em direção a mulheres sozinhas em bares.
Acontece que eu to feliz aqui sabe? Não 100% do tempo, mas eu estou satisfeita por estar aqui. E agora que estou não posso parar de pensar no que fazer depois.
Isso é uma coisa meio ruim, porque minha ansiedade faz com que eu projete muito as coisas, mesmo sabendo que o futuro não existe, mas é bom porque faz eu me planejar tanto que alguma coisa acaba dando certo.
É maravilhoso voltar do bar comendo alfajor. Assim como é uma delicia ir na feira e comprar torta frita e doce de leite. Ouvir as musicas em espanhol que tocam nas rádios, assistir Os Simpsons e ver que o Homer se chama Homero. Ver as bancas de flores pelas ruas e morar pertinho do mar.
O que eu quero dizer é que... Não sei se quero mesmo dizer algo.
Quero mesmo é comprar um filme da ILFORD pra minha câmera e brincar com a luz, depois encontrar um laboratorio, esperar e ser feliz.
Registrando as pizzas, as risadas e o meu cabelo crescendo.


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