sábado, 24 de janeiro de 2015

O álbum da Madame B

Hoje folheando um livro de fotografia li o tópico "Mulheres na Fotografia" e encontrei Lady Mary Georgina, ela viveu no séc XIX foi uma mulher vitoriana que produziu diversos álbuns e foi precursora da arte da colagem. Os álbuns são lindos, com aquarelas e fotos em diversas disposições:











Uma boa inspiração pra trazer pra atualidade, um scrapbook retro de verdade haha, pra ver o álbum completo clique aqui.


quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

Feriax na Praia

O que é isso sobre viajar que faz tão bem? Acredito que é o clichê de olhar a vida de fora e esvaziar a mente.
Fiquei duas semanas na praia em Balneário Camboriú, nesse tempo desenhei, li, meio que decidi o que fazer no futuro e rapei o cabelo. HAHA essa decisão foi pensada dois dias antes de eu cortar *pensei numa quarta a noite, os salões estavam fechados, na quinta era natal, também estariam) e então cortei no terceiro dia, mas decidi mesmo a caminho do salão. Sempre quis rapar mas esses tempos não tinha coragem, achei que seria algo bizarro e diferente o dia-a-dia careca mas é prático e to amando.

Nunca tinha percebido como todos os homens tem cabelo curto e todas as mulheres tem cabelo cumprido. Tá, não é assim mas é a sensação que me dá ao andar na rua, e é estranho. Não que eu já não esteja me entediando e possa mudar daqui uns dias mas veremos.
Passei a virada na praia e os fogos foram a coisa mais linda que eu já vi na vida, fiquei extasiada por uns 40 minutos, mas quando acabaram procurei logo sair de lá porque tinha TANTA gente que era difícil respirar.
eu e o Rodrigo 00:00

Fomos na praia de nudismo, a praia do Pinho e era tudo super limpo, no mar entramos com a água até a cintura e dava pra ver a areia ainda, o que não é tão comum nas praias de Balneario Camboriú. Não levem a minha experiencia como uma verdade sobre todas as praias de nudismo mas quando fui houveram uns episódios estranhos. Um cara seguia a mim e ao Rodrigo aonde íamos, até que a gente começou a mostrar nossa faca, haha, e um trio fez sexo entre as pedras enquanto muita gente se masturbava. Mas isso é na área aberta, onde muita gente usa roupas, existe a outra área, onde se entra no mar e é bem calmo e tranquilo.
Quando esvazio minha mente ela vai se enchendo de planos e ideias, e isso é o que está acontecendo nessas férias que estou usando para fazer apenas o que é de meu desejo, sem obrigações.

Achei a cidade de BC bem interessante, a praia de lá é suja por causa do esgoto mas as vizinhas são lindas e apaixonantes, andei muito sobre as pedras e vendo os animaizinhos marinhos, a vista dos prédios da Babilônia é linda à noite e existem piscininhas entre as pedras que são deliciosas. BC, te quero voltar.

2015

 Todos os meus mapas astrais, horóscopos e cartas me disseram que esse ano será de mudanças, aventura e aprendizado. A parte do aprendizado to deixando encaminhada, desde que saí do colégio sinto minha mente livre pra aprender o que importa e o que eu sempre quis saber, me matriculei pra aula de desenho e pintura a óleo, fiz um cadastro na Biblioteca Municipal, estou lendo 2 livros do Nietzsche, 2 de magia e "Quando os Skates Forem de Graça" que é a biografia de um garoto americano criado numa família comunista. Estou aprendendo também a escrever roteiro e aspirando a participar de um grupo de cinema novo da minha cidade.


 Quanto à aventura e mudança e tudo mais, os planos são me mudar pra algum país da América do Sul este ano, alguma dica?

paisagem uruguaia

 Tenho ouvido gente demais dizer que devo estudar primeiro, pra deixar tudo isso mais pra frente, de como tenho tudo aqui em casa, (comida, roupa lavada) e minha vó me pediu chorando pra não ir embora, porque sou criança demais ainda e isso parte o coração, mas o que eu to fazendo é aproveitar o conforto de casa que não sei quando terei de novo, tentar me dar bem com todo mundo e seguir meu coração sempre. Não tem porque eu viver isso ano que vem se eu posso viver esse ano. Não sei se vou tar viva ano que vem. Nem amanhã.
Tem que ter coragem pra construir sua própria história. E ao mesmo tempo é o mínimo que devemos que fazer por nós mesmos.